Confusidades

Finalmente tive a chance de ler este clássico da literatura inglesa, e a experiência foi, de fato, extasiante. Uma surpresa inicial foi descobrir que a obra foi escrita por uma mulher, Mary Shelley, uma informação que só me fez ter ainda mais vontade de mergulhar nas páginas deste livro.

Muitos conhecem a história de Frankenstein, mas a maioria das pessoas associa o nome ao monstro. Na verdade, “Frankenstein” é o nome do criador, Victor Frankenstein, um cientista obcecado por sua criação. O que poucos sabem é que a obra vai muito além da história de um monstro assustador.

Uma História de Abandono e Vingança

Após dar vida à criatura, Victor a considera horrenda e a abandona à própria sorte. A criatura, que inicialmente é inocente, aprende sobre o mundo por conta própria e, ao se sentir rejeitada e sozinha, sua revolta cresce. Ela decide buscar vingança contra seu criador, assassinando pessoas próximas a Victor Frankenstein.

O que parece ser apenas uma história de terror é, na verdade, um terror psicológico profundo. A narrativa nos leva para a mente da criatura, nos fazendo questionar sua humanidade e os erros de Victor, que fugiu de suas responsabilidades como criador. O livro nos convida a refletir sobre os limites da ciência e o peso da responsabilidade afetiva.

Uma Leitura Imersiva e Intrigante

A escrita de Mary Shelley é magistral e a leitura é tão intrigante que você não vai querer parar até a última página. É uma daquelas obras que te prendem do começo ao fim, com uma narrativa alucinante que deixa uma marca duradoura.

Se você ainda não leu Frankenstein, esta obra-prima é uma leitura obrigatória para qualquer amante da literatura. Adicione-a agora mesmo à sua lista e prepare-se para uma experiência inesquecível.